Sobre o projeto
Petrópolis: A Síndrome do Céu Azul
O primeiro registro de enchente é datado no ano de 1834, nove anos antes da fundação do município. Só entre os anos de 1988 e 2022, mais de 680 vidas foram perdidas por conta das chuvas na cidade de Petrópolis.
No podcast “Petrópolis: a síndrome do céu azul” você ouve as histórias de quem sobreviveu, salvou e morreu nas inúmeras tragédias na Cidade Imperial. Os episódios mostram a importância de resgatar a memória de um problema antigo que ainda não foi resolvido. Afinal, até quando Petrópolis ainda reviverá um passado de trágicas chuvas e com tantas perdas?

História
A cidade de Petrópolis começou a ser ocupada por volta de 1720, com a abertura do caminho Rio-Minas, que permitia a subida da Serra da Estrela, mas foi só em 1843 que a cidade foi fundada, com a chegada de D. Pedro II ao local.
Nesse período, a família real já presenciava as fortes chuvas que atingiam a região. Inclusive, os primeiros registros de enchentes estão datados no ano de 1834, nove anos antes da chegada da realeza.
No Período Imperial, fase da história brasileira em que o Brasil já era independente de Portugal, mas vivia sob um regime monárquico, no qual o imperador era governante, Petrópolis se viu inundada algumas vezes, como em 1834, 1856, 1859, 1862, 1873, 1875 e 1882.
Já na história mais recente, vale lembrar as chuvas de 1965, 1966, 1971, 1988, 2001, 2011, 2013 e a de agora, em 2022. Só entre os anos de 1988 e 2022, mais de 680 pessoas morreram por causa das tempestades no município.
A seguir, você pode conferir os números das chuvas mais trágicas que atingiram o município:
MAIORES TRAGÉDIAS
mortes
134
51
73
33
241
1988
2001
2011
2013
2022
anos